sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Resenha: A Cultura Condiciona a Visão de Mundo do Homem

Em “A Cultura Condiciona a Visão de Mundo do Homem”, Ruth Benedict aborda como a herança cultural interfere diretamente na forma como as pessoas interpretam tudo aquilo que está presente em seu cotidiano e muda o comportamento dos indivíduos.

A autora descreve sobre como uma mesma atitude pode ter diversas visões a partir de onde ela acontece, como é o caso da prostituição. No segundo parágrafo, Ruth exemplifica como a prostituição tem valores diferentes segundo a tradição de cada lugar. Na Lícia, jovens fazem sexo por ouro para conseguir pagar o dote de seus casamentos. Essa prática é ilegal em diversos países ou muito mal vistas.

A antropóloga aborda também como posturas corporais e fisiologias humanas podem ser diferentes dependendo da cultura da sociedade. Segundo ela, é fácil identificar a origem de muitos indivíduos apenas pelo seu modo de agir. No oitavo parágrafo ela exemplifica sua tese citando Marcel Mauss (1872-1950), que defende que se “uma criança senta-se à mesa com os cotovelos junto ao corpo e permanece com as mãos nos joelhos, quando não está comendo, ela é inglesa. Um jovem francês não sabe mais se dominar: ele abre os cotovelos em leque e apoia-os sobre a mesa.” Para defender seu ponto de vista, Benedict descreve no décimo primeiro parágrafo “todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, mas a utilização do mesmo [...] depende de um aprendizado e este consiste na cópia de padrões que fazem parte da herança cultural do grupo”.

Outro assunto presente no texto é o etnocentrismo, para a autora ele é responsável por diversos conflitos sociais existente na sociedade. Descreve também como muitas crenças são utilizadas como forma de justificativa a violência e como o nacionalismo em excesso pode gerar xenofobia. Ela descreve de forma mais aprofundada entre o décimo sexto e o vigésimo parágrafo do texto.
Ruth Benedict conclui seu trabalho comentando o costume de discriminar e a dificuldade de aceitação do que é diferente, as vezes até mesmo dentro do mesmo grupo, e como isso pode ser um problema para a sociedade.

A autora aborda de forma sucinta e de fácil compreensão sua tese. O texto serve como uma reflexão aceitável sobre as diferenças culturais, mesmo que não seja tão aprofundado. Devido a falta de palavras técnicas, o texto pode ser interessante para pessoas de quaisquer área. É um texto bom, porém simplista. 

Terra Vermelha: Uma realidade esquecida pela mídia brasileira

“Terra Vermelha” é um filme de ficção baseado na realidade vivida pelos índios Guaraní-Kaiowá. Lançado em 2008 e dirigido por Marco Bechis. Boa parte dos atores que compõem o elenco são membros reais da tribo.

O filme se inicia com o suicídio de duas jovens garotas pertencente ao grupo, atitude frequente ao longo da trama. Os Guarani-Kaiowá possui as taxas mais altas de suicídio do mundo. Encontrados em uma situação em que sua cultura foi alterada pelo mundo moderno, mas não se veem pertencentes do estilo de vida dos homens brancos; jovens índios vivem um forte conflito de identidade e optam pela morte como forma de libertação. 

A trama gira em torno de uma tribo que passa a morar na beira da estrada próxima a sua antiga tekoha, que ao presente momento era pertencente a um latifundiário que destruíra boa parte de sua mata para o cultivo. Eles buscam o retorno as suas terras ancestrais para que possam voltar a seus ideais de origem e veem isso como uma solução para o suicídio. Na cena em que Nádio (Ambrósio Vilhalva) come a terra, ele mostra que a relação dos índios com ela não é de posse, como é o caso do fazendeiro, mas que ela é parte deles. 

Ao perder suas terras para o Estado em 1940 e ficar longe de seus tehoka, os índios passam a depender do sistema capitalista para sobreviver e são explorados por grandes fazendeiros que pagam pouco pelo seu trabalho. Em diversos momentos no decorrer do filme, Dimas (Matheus Nachtergaele) busca mão-de-obra indígena a pedido de donos de terras.
Na busca pelo retorno de seus costumes, um xamã passa a ensinar um jovem do grupo seus conhecimentos. Sua fé é posta a prova em diversos momentos, como quando Maria (Fabiane Pereira da Silva) tenta seduzi-lo com seu corpo e com seus bens. No final do filme, ao fingir um suicídio, o jovem xamã mostra que não fora vencido pelas luxúrias do capitalismo.
Uma triste consequência da resistência dos índios, foi o assassinato do chefe da tribo. A luta pelas terras indígenas são uma realidade até os dias de hoje, onde homens brancos se veem donos dela por direito econômico e os índios por direito cultural. Segundo a lei CF 1988, os indígenas tem o direito a suas terras tradicionais-originarias, mas muitos ainda vivem na beira do asfalto esperando que tal lei “saia do papel”. 

O filme consegue mostrar o drama tão triste vivido pelos índios brasileiro com humor em algumas cenas, o que o torna envolvente sem deixá-lo cansativo. A mídia jornalística brasileira pouco aborda as questões dos indígenas, o que cria uma carência intelectual na população sobre tais problemas. A abordagem inteligente sobre o assunto na trama ajuda a fazer com que os telespectadores conheçam e compreendam essa realidade.

Resenha: O Ritual do Corpo entre os Sonaciremas

Horace Minner (1912 – 1993) foi um respeitado antropólogo estadunidense doutorado pela University of Chicago. Autor de livros como “Cultura e Agricultura”, “Cidade na África Moderna”, entre outros. Porém, ele é igualmente famoso pelo ensaio satírico discutido nessa resenha.

“O Ritual do Corpo entre os Sonacirema” aborda de forma filosófica o estilo de vida desse grupo norte-americano obcecado pela magia e com crenças pouco usuais. Segundo ele, o cuidado com a saúde e a aparência é uma característica marcante da cultura desse povo, para cuidar de seus corpos os Sociaremas fazem rituais e cerimônias com tendências masoquistas.
 
Horace descreve os aspectos cerimoniais dessa tribo, segundo ele boa parte do dia dessas pessoas é ocupada por rituais mágicos. Em todas as casas há um santuário, nele há um grande número de poções mágicas e feitiços, que são obtidos por profissionais da área. Neste espaço são praticados rituais secretos e privados. Diariamente os membros da família fazem um breve rito de ablução nas águas sagradas encontradas em tal espaço. No ritual cotidiano do corpo, homens arranham e laceram seus próprios rostos. Mulheres assam suas cabeças em fornos por, em média, trinta minutos. 

O antropólogo descreve também sobre o cuidado com a boca, que é uma preocupação constante para essa sociedade. Para evitar o apodrecimento dos dentes e atrair amigos, os membros são sujeitos a rituais de tortura anualmente. Os “homens-da-boca-sagrada” - especialistas da área - utilizam ferramentas como furadores, sondas e agulhas. Com elas alargam quaisquer buracos que tenha nos dentes e depositam materiais mágicos nos mesmos. 

É importante destacar também que o autor cita o latipsoh. Quando ficam doentes, os nativos procuram este local em que são realizadas cerimônias extremamente violentas em troca de ricos presentes ao zelador. Mas por estranho que pareça, adultos esperam ansiosos para recebem tal purificação ritual; o que deixa ainda mais visível à tendência masoquista do grupo. 

Ao ler o texto, um homem moderno pode achar a cultura dos Sonaciremas repugnante ou coisa de louco. Mas o Minner está descrevendo os costumes americanos, com outras palavras. Os santuários são os banheiros, os “homens-da-boca-sagrada” são dentistas e o latipsoh o hospital. Quando vista pelo olhar de um desconhecido, ela pode parecer tão diferente quanto a de qualquer outro povo que às vezes são vistos como irracionais. Por isso, é importante aprender e entender a cultura de outros povos antes de julgá-los. O texto consegue tirar o leitor da zona de conforto de aceitar tudo o que vive sem questionamentos.

Publicado por Dayane Néri

sábado, 30 de julho de 2016

Como deixar o seu computador mais organizado e produtivo

Imagem por Pixabay

O computador é uma ferramenta essencial na vida das pessoas; com nós, administradores, não poderia ser diferente. Vamos te ensinar a forma de deixá-lo mais produtivo e organizado, o que vai otimizar o seu tempo e tornar as suas atividades mais rápidas. Vamos lá?

1. Deixe apenas os programas que você realmente usa

No decorrer de nossas "vidas digitais", instalamos muitos programas que acabamos não usando. Dê uma olhada em quais você tem e deixe apenas os que são úteis. Além de aliviar a memória do seu aparelho, vai torná-lo mais rápido e organizado. Mas lembre-se: nem todos os programas podem ser desinstalados, por isso, antes de excluir um que você não conhece, pesquise qual a funcionalidade dele. 

2. Mantenha a sua Área de Trabalho o mais limpa possível


Nada de deixar todos os seus programas nela, nem as fotos das suas férias ou vários arquivos que você baixou por aí. Deixe apenas atalhos dos programas que você usa a todo momento. Quando precisar de um programa que não esteja na Área de Trabalho, basta digitar o seu nome na área de pesquisa no menu iniciar. 
Quanto aos trabalhos que você está desenvolvendo agora, deixe cada um em uma pasta e a nomeie corretamente. Arquivos recebidos, pesquisas, tudo o que tiver de guardar referente a aquele trabalho, deixe dentro da pasta dele. Evite muitas subpastas, a ideia é simplificar. Enquanto você estiver trabalhando nele, pode deixá-lo na área de trabalho para não esquecer de concluí-lo.

3. Prefira serviços de streaming para ouvir música

Se você tem internet o tempo todo no computador, não há a necessidade mais de enche-lo de músicas. A melhor opção é usar um serviço de streaming, onde você pode ouvir as músicas que quiser sem ter que baixar. Eu, particularmente, recomendo o Spotify. Nele encontro quase todas as músicas que quero, as que não estão no serviço, posso tê-las em arquivo e ouvir pelo próprio aplicativo. Com isso, economizei cerca de 30% da memória do meu notebook. 

4. Guarde as fotos bem organizadas.

Dentro da pasta de imagens, separe os anos por sub-pastas. Como no exemplo a seguir:


E dentro dessas sub-pastas, faça outras com a seguinte descrição: ANO, Nº DO MÊS, MÊS. Como na imagem abaixo:

Se houver um evento com muitas fotos que você queira salva-lo em uma pasta separada, separe por: ANO, Nº DO MÊS, NOME DO EVENTO. Exemplo: 2016 06 Meu casamento. Mas sugiro que não crie tantas sub-pastas, categorização em excesso acaba criando bagunça.
Pronto, basta você colocar as imagens dentro das pastas correspondentes. É interessante salvá-las também em um HD Externo para que você não as perca por algum acidente e, além disso, salvá-las na nuvem. Um ótimo serviço de nuvem é o Google Drive.

5. Organize seus e-mails de uma vez por todas

Sabe aquelas propagandas de sites que você não se interessa, mas chega a todo o momento na sua caixa de entrada? Hora de se desinscrever de todos eles, deixe apenas os que você realmente acompanhe. Os que você não conseguir fazer isso, coloque para que sempre sejam enviados para a caixa de Spam. 
Faça o mesmo com os e-mail de redes sociais que você quase não usa. Melhor ainda se deletar o seu perfil delas, já que você não os monitora com a frequência esperada. Afinal, sua vida está exposta ali. Mas se não for sair, pelo menos se desinscreva de todos eles. 
Isso requer um pouco de tempo, mas uma vez feita, o problema está resolvido para sempre. Pense sempre duas vezes antes de colocar o seu e-mail em qualquer site para não receber surpresas indesejáveis.

6. Deixe a sua pasta de Download sempre vazia

Se você baixou algum arquivo, faça o que tem que fazer com ele e mova-o para o lugar adequado. Caso não vá usá-lo novamente, delete-o. Evite encher o computador de arquivos desnecessários. Sempre revisando a pasta Download, estamos pensando duas vezes sobre os arquivos que estão sendo colocados no computador.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

A burocracia em "O Diabo Veste Prada"



O Diabo Veste Prada foi uma adaptação cinematográfica do “bestseller” literário de Lauren Weisberger que possui o mesmo título. Com uma boa recepção da crítica, concedeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz na categoria Comédia/Musical e indicação ao Oscar de Melhor Atriz à Meryl Streep. A obra concorreu também ao Oscar de melhor figurino. 

O filme conta a história de Andréa “Andy” Sanchs (Anne Hathaway), uma jornalista que está entrando no mercado de trabalho. A personagem, devido a bons artigos já publicados e profissionalismo, consegue emprego na revista Runway, a maior revista de moda de Nova York. Embora a ideologia da marca não interessasse a Andy, ela aceitou a vaga, pois sabia que essa experiência acrescentaria muito em seu currículo.

Na empresa ela ocupou o cargo de segunda secretária de Miranda Priestly (Maryl Streep), a poderosa editora chefa da revista. No decorrer da longa é exposto o ambiente burocrático da organização, como horários bem definidos, rotina, regulamento fixo e formalidade. Na Runway a hierarquia e as responsabilidades são bem claras e a autoridade de Miranda é absoluta e sem questionamentos.

A personagem representada por Maryl Streep sempre faz questão de mostrar o seu poder e a insignificância dos outros membros da revista perante ela. Exigências absurdas, como quando exige que Andy consiga o manuscrito de Harry Potter para suas filhas, são uma forma de mostrar a secretária que ela está no topo da hierarquia e deve ser obedecida. Em diversas cenas a chefa abusava da plutocracia, como quando colocava Andy para fazer os trabalhos escolares de suas filhas. As atividades regulares, código de normas e regras de comportamento é bem exposta nas diversas situações cotidianas da empresa, como, por exemplo, a chegada da editora no escritório e a recepção excessivamente formal dada a ela, sempre colocando sua bolsa e casaco nos lugares já pré-definidos.

Para se adequar aos padrões da empresa e obter mais respeito dos colegas de trabalho, Andy pede ajuda a Nigel (Stanley Tucci) para mudar o seu estilo. Deixando de lado a sua personalidade e suas convicções, a secretária veste a camisa da empresa para permanecer “no jogo”. Mesmo que isso custasse a sua própria identidade e tivesse que passar por cima de alguns amigos. A personagem se entrega a um dos excessos comuns da burocracia: a padronização.

Com uma aparência dentro dos padrões, mais autoconfiança e eficiência; Andréa chamou a atenção de Miranda, que a promoveu e a escolheu para ir a grande Semana da Moda de Paris. Mesmo sabendo que esse era o sonho de Emily (Emily Blunt), sua amiga de trabalho que se dedicou muito para tentar essa oportunidade, Andy passa por cima dos princípios da ética e vai para Paris com a sua chefa.

Em Paris, Miranda comenta que vê muito de si mesma em Andy, mas a editora é uma pessoa egoísta, infeliz e odiada. Triste por receber tal comparação, a jornalista revê os seus conceitos e as suas atitudes desde que entrou para a empresa. Andréa, então, se vê uma garota superficial, competitiva e nota que colocou o trabalho como prioridade em sua vida, o que afastou seus amigos e seu namorado. Então ela pede demissão, busca novamente ser a jovem que era antes de entrar na empresa e consegue emprego como repórter no jornal New Yorker, onde ela passa a desempenhar o trabalho que sempre sonhou.

É de fato uma obra excelente! Consegue mostrar com bom humor o cotidiano de uma empresa regida pelo sistema burocrata e expõe uma interessante reflexão sobre até que ponto deve-se ir pelo trabalho. Com uma bela fotografia e luxuosas escolhas de figurinos, “O Diabo Veste Prada” envolve o espectador até o final e serve como material de estudo para diversas áreas do ambiente acadêmico.

David McClelland e a Teoria das Necessidades Adquiridas



Nesta postagem apresentamos, através de uma pesquisa biográfica, quem foi David McClelland e a Teoria das Necessidades Adquiridas. Abordamos também a importância de compreender os tipos de necessidades dos membros da empresa, visando uma maior eficiência da mesma.

Quem foi David McClelland

O americano David McClelland (1917-1998) era um teórico da psicologia. Foi reconhecido por seu trabalho em motivação do sucesso e consciência. Ele também teve participação na criação do sistema de placar para o Thematic Apperception Test. Em 1987 o piscólogo recebeu o prêmio American Psychological Association por Distintas Contribuições Ciêntíficas.

A Teoria das Necessidades Adquiridas

Em 1961, David McCleeland apresentou, em seu livro “The Achieving Society”, a Teoria das Necessidades Adquiridas. As necessidades adquiridas são obtidas através da experiência de vida de cada um e a interação com outras pessoas e com o ambiente, portanto a hierarquia dessas necessidades é individual.

Para ele, todas as pessoas - independente de gênero, cultura ou idade - são movidas por três necessidades básicas: Realização, Afiliação e Poder. Em todos sempre há um tipo de necessidade predominante sobre as outras.

O quadro a seguir apresenta uma relação entre o tipo de necessidade, a descrição da mesma e as característica das pessoas que possuem tal necessidade como predominante.



Para David é importante examinar as pessoas da equipe para determinar qual dessas necessidades motivador é dominante em cada membro. Através do TAT (Teste de Apercepção Temática), analisa-se a personalidade, o comportamento e as ações passadas. Feito isso, torna-se mais fácil escolher qual o estilo de liderança mais apropriado e como devem ser atribuídos certos projetos. Designando-a ao trabalho certo se assegura de que elas se sentirão motivadas, envolvidas e felizes ao trabalhar; aumentando, consequentemente, a produtividade do funcionário.

McClelland estudou o perfil de administradores de sucesso e, concluiu que a maioria possui predominantemente a necessidade de poder e uma baixa necessidade de filiação.

Referências

Anexos

Escrito por Dayane Néri Fonseca

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A importância da sustentabilidade nos supermercados



As pessoas estão se preocupando cada vez mais com a sustentabilidade no mundo, um gerenciamento sustentável e selos ambientais agregam um diferencial positivo às empresas de supermercados. Além disso, dessa forma, as empresas conseguem diminuir os custos, contribuir com a sociedade e diminuir a sua agressão ao meio ambiente.

Portanto, como tornar a sustentabilidade algo presente nos supermercados de forma econômica e que não altere o cotidiano dos clientes do estabelecimento? Infelizmente, são poucos os supermercados que adotam medidas sustentáveis no empreendimento. Grande parte das compras dos brasileiros é feita dentro dessas empresas, por isso a importância de que elas adotem tais estratégias ecológicas.

Muitas medidas já foram testadas no decorrer do tempo para tentar forçar as empresas e a população a serem adeptas da sustentabilidade, porém não ouve uma boa receptividade dos mesmos. A Lei Municipal 15.374, da cidade de São Paulo, que proibia o uso de sacolas plásticas na cidade, é um exemplo disso. A mudança drástica e obrigada de costumes a anos presentes na sociedade torna difícil a adaptação, mas é de extrema importância que a sustentabilidade seja praticada.

Este artigo tem como objetivo estudar as melhores formas de adaptação da sustentabilidade no cotidiano dos supermercados e da população, preocupando-se também buscar uma forma prática e barata de introduzir as questões ambientais dentro deste segmento empresarial.

A pesquisa deste estudo bibliográfico será realizada em duas etapas. A primeira etapa será fazer uma pesquisa baseada em fatos científicos sobre a importância da sustentabilidade. E na segunda etapa, vamos apresentar algumas propostas para a resolução deste problema que sejam úteis dentro da realidade brasileira.

A importância da sustentabilidade

Como explica Ceretta e Froemming (2013), o impacto do varejo é pequeno quando comparado ao provocado pelas indústrias, porém a quantidade de lixo resultante das compras supermercadistas e a quantidade de embalagens e sacolas resultantes dessas compras fazem do varejo um grande gerador de lixo doméstico. Por isso a necessidade de um bom planejamento sustentável nesta área. 

Dados de um levantamento realizado em 2002 pela Research International mostrou que 94,7% dos brasileiros já ouviram falar em reciclagem ou materiais recicláveis e 27% deles já separam materiais para esse fim, 34% mostraram-se favoráveis à possibilidade de adotar o hábito e 13 % declararam estar muito predispostos a seguir esta rotina. (PALHARES, 2003). 

As empresas devem priorizar as questões ambientais nas suas decisões de marketing, pois os consumidores tornaram-se mais conscientes da fragilidade do meio ambiente e buscam produtos ecologicamente projetados. Da mesma forma, empresas ou produtos que não atentarem para esta realidade, deixando de respeitar um nível mínimo de responsabilidade ambiental, poderão ser fortemente boicotados pelos consumidores. (CERETTA; FROEMMING, 2013). 

Segundo Voltolini (2008) a sustentabilidade agrega valor ao negócio, impacta positivamente a reputação, torna a cadeia produtiva mais eficiente, reduz riscos inerentes à operação, valoriza a marca e também as ações de mercado. Há um equilíbrio entre os resultados econômicos, ambientais e sociais.

Algumas propostas para a resolução deste problema

Grandes redes de supermercados apostam cada vez mais em lojas sustentáveis, segundo Vialli (2010). Algumas técnicas usadas em lojas ecologicamente projetadas são: sistemas de economia de energia, captação de água da chuva e telhados que aproveitam a luz natural. Nessas são vendidos produtos orgânicos com certificações socioambientais e são disponibilizados centros de coleta seletiva. 

Segundo Bernardo (2010), a empresa Fields busca solucionar o problema das sacolas plásticas. No Brasil são consumidas num número de 12 bilhões anualmente. Utilizando o “Sistema Transvoll” eles substituem as sacolas de supermercado por carrinhos que permitem encaixar diversas caixas dobráveis, confeccionadas de pet reciclado ou outras embalagens de materiais recicláveis, possibilitando ao cliente levar suas caixas para casa e reutilizá-las em suas próximas compras. 

A sustentabilidade permite reduzir desperdícios e perdas, minimizam custos, geram receitas adicionais e aproximam os clientes. Segundo Serrentino (2010), a rede Wal-Mart, em 2005, baseou-se em três metas: alcançar 100% do uso de energia renovada, zerar resíduos e vender produtos que ajudem as pessoas e o ambiente. Essa foi definida como “abordagem 360°”. 

A questão ambiental precisa de engajamento e de consumidores conscientes, por meio de mutirões ambientais, divulgação interna e externa, distribuição de materiais e apresentação de propostas relacionadas aos temas das campanhas de mobilização social, assim será possível o cumprimento das intenções propostas. Na abertura 24º Congresso de Gestão e feira Internacional de Negócios em Supermercados a Associação Paulista de Supermercados – APAS – e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente assinaram um protocolo em que o tema era “sustentabilidade em nome do consumidor”, esse protocolo aborda as questões citadas acima.

Considerações finais

O objetivo principal deste artigo foi estudar as melhores formas de adaptação da sustentabilidade no cotidiano dos supermercados e da população. 

Diante da pesquisa feita neste artigo bibliográfico, conclui-se que a sustentabilidade é uma medida necessária dentro da sociedade. É necessário que todos os setores sejam cientes da sua responsabilidade no impacto ambiental, sem contar com o quanto os negócios verdes estão sendo valorizados no Brasil e no mundo, onde os consumidores se preocupam cada vez mais com a natureza. 

Construir uma empresa baseada em projetos sustentáveis além de agregar valor ao negócio diante do olhar do cliente, busca sempre formas econômicas de reduzir gastos de energia, água, entre outros. Com o tempo tais medidas diminuem as despesas do empreendimento e cumprem com a sua responsabilidade social perante o meio ambiente e a sociedade. A redução de sacolas plásticas economizam gastos com as mesmas e beneficia o meio ambiente com a redução do gasto energético de produção e da matéria-prima ao produzi-la, além de reduzir o lixo das cidades.

sábado, 30 de abril de 2016

Política Cambial: Entenda o preço do dólar.



Definida pelo Banco Central do Brasil (BCB), a Política Cambial é o conjunto de ações e orientações ao dispor do Estado destinadas a equilibrar o funcionamento da economia através das Taxas de Câmbio, ou seja, do preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional.

Existem três tipos de Câmbio

Câmbio Fixo: Nesse estilo, o preço do dólar se mantem fixo, sem alterações. Evita a incerteza e especulação do dólar, porém o BCB diariamente precisa ofertar ou demandar dólares para manter o seu valor.

Câmbio Flutuante: O preço é regulado pela lei de Oferta e Demanda, consequentemente varia todos os dias. Desta forma, o BCB não precisa atuar todos os dias e evita a perda de reservas internacionais. Entretanto, o preço varia muito e pode gerar incertezas no mercado. Esse tipo de câmbio é usado pela maioria dos países, inclusive o Brasil, desde 1999.

Banda Cambial: O preço do dólar varia dentro do intervalo determinado pelo BCB e quando o valor sai desse limite, o BCB intervem comprando ou vendendo moeda estrangeira. Esse tipo de Câmbio foi uma das ferramentas mais importantes do Plano Real. Suas vantagens são: a maior previsibilidade do mercado financeira e o fato de que a banda pode mudar de acordo com as necessidades econômicas externas ou internas. Porém, pode haver perda de reservas internacionais.

A alta ou baixa do dólar interfere diretamente no bolso de todos os brasileiros. Quando alto, há um aumento de exportações, porém pode gerar inflação. Quando baixo, ajuda no combate a inflação, já que há mais importação e aumenta a concorrência, forçando uma queda nos preços; porém diminui as exportações.

Escrito por Dayane Néri Fonseca

Saiba o que é Taxa Selic e como ela reflete no seu bolso



A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia e referência para as demais taxas de juros.  Essa taxa define o piso de juros no país. A partir dela os bancos definem a rentabilidade de diversas aplicações financeiras feitas pelos clientes e a utiliza como referência de juros para empréstimos e financiamentos.A taxa de juros Selic e as regras da política monetária são definidas pelo CUPOM (Comitê de Política Monetária) a cada 45 dias.

O governo usa a Taxa Selic como a principal forma para combater diretamente a inflação. Aumentando a Taxa Selic, aumentam-se os juros dos empréstimos, financiamentos e cartões de crédito e isso diminui, consequentemente, o ritmo de vendas e favorece a queda da inflação. Por outro lado, quando a inflação está baixa, abaixa-se a Taxa Selic para aumentar o consumo.

Aplicações financeiras a produtos atrelados a juros aumentam a rentabilidade quando aumentada a Taxa Selic, ou abaixando caso o contrário. Por isso, muitos investidores deixam de investir na Bolsa de Valores – onde, no caso, encontram-se empresas produzindo menos e gerando menos lucro - para fazer esse tipo de aplicação financeira, trazendo como consequência a queda da Bolsa.

Com o aumento da Taxa Selic e o consequente desaquecimento do mercado, os empregos se tornam mais instáveis provocando demissões em massa e férias temporárias.

Escrito por Dayane Néri Fonseca

Conheça Henry Ford e o Fordismo


Henry Ford foi um importante engenheiro Americano, com apenas 29 anos já havia produzido o seu primeiro automóvel. Baseadas nas técnicas do taylorismo, revolucionou a produção industrial de toda uma época. Foi o primeiro a implantar um sistema de produção em série. Foi o criador do sistema fordiano de produção, que será mais bem explicado nas páginas a seguir deste trabalho.

Um pouco sobre a sua história

Henry Ford foi o grande fabricante de automóveis que revolucionou a indústria com seu Modelo T. Nascido em 30 de julho de 1863, em Springwells. Foi aluno de escolas rurais até seus quinze anos, desde jovem demonstrou habilidades para a invenção e a mecânica. 

Inicialmente, reparava relógio e motores do pai e dos vizinhos apenas para ver como os objetos funcionavam mecanicamente, sem cobrar pelo serviço.  Em sua casa, construiu um trator a vapor, porém seu objetivo era a produção de um aparato simples, barato e econômico. Assim, resolveu construir o seu próprio modelo de automóvel. Objetivo em que fora alcançado em 1896. Por volta de 1899 começou a trabalhar na fabricação de carros por negócio. Fundou a Detroit Automobile Company, da qual era engenheiro-chefe. Junto a dois sócios.

Em 1916 James Couzens deixou a companhia e Ford comandou a fábrica. Em 1918 foi derrotado por pouco em sua candidatura a senador norte-americano pelo Partido Democrata, mas resolveu não se envolver mais na política.

O Fordismo: Suas estratégias, evoluções e consequências

Henry Ford (1863-1947) fundou a “Ford Motors Company” em 1903. Na mesma, ele inovou o processo de fabricação Taylorista; acrescentando, principalmente, a organização de uma linha de montagem. Ford adotou três princípios básicos visando a redução do custo de produção e um aumento da mesma. Estes princípios eram:

• Princípio da intensificação: consiste em produzir mais em menos tempo. Aumentando drasticamente a produção.

• Princípio economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação.

• Princípio da produtividade: aumentar a produtividade dos trabalhadores por meio da especialização e da linha de montagem.

No Fordismo, nome dado ao sistema de organização industrial citado acima, a matéria prima era ininterruptamente trabalhada desde o início do processo de fabricação até o acabamento completo do produto. Suas principais características eram o trabalho dividido, repetido, em cadeia e contínuo.

Sua fórmula baseou-se especialmente naquilo que Taylor, o pai da administração científica, recomendava: dividir as funções, numa fábrica, em dois níveis, o do planejamento e o da execução. Ford cercou-se dos melhores profissionais para planejar sua indústria e administrá-la e, nas fábricas, promoveu a segmentação máxima do trabalho. Foi baseando-se nessa proposta que a Ford passou do status de uma pequena empresa, construída por Henry e outros 11 empreendedores, em 1903, com um capital inicial de US$ 28 mil, para a posição de segunda maior companhia de automóveis do planeta.

Ford se preocupava em deixar o produto o mais ajustável possível a maior quantidade de clientes possíveis para aumentar o número de consumidores. Acreditava que era necessário que o produto obtivesse qualidade e preço para se sobressair no mercado. Aumentou o salário dos trabalhadores de sua empresa para que eles pudessem ter o poder de compra de seus próprios produtos.

O Ford T, principal produto da marca, em 1915 seu custo fora reduzido de US$850,00 para US$490,00. Graças a isso, passou a produzir 300 mil unidades por ano. No entanto, a linha de produção fordista era entediante. A falta de opções dentro dos modelos da Ford veio a ser um problema no futuro, com o surgimento do Toyotismo. Um exemplo, era a falta de opções de cores, os modelos da marca eram sempre pretos, pois era a cor que secava mais rápido. Em 1913 Ford dissera: “Quanto ao meu automóvel, às pessoas podem tê-lo em qualquer cor, desde que seja preta!”.

Com o uso da produção em massa, o parcelamento das tarefas, a criação da linha de montagem, a padronização das peças e a automatização das fábricas; o tempo de produção de um veículo passou a ser oito vezes menor do que no esquema artesanal. Como mostrado no gráfico abaixo:

Para manter o sistema de produção capitalista, a reprodução e a dominação social, foi necessária a criação de uma nova estrutura social e econômica, o “Compromisso Fordista”. Esse compromisso se consistia em oferecer aos trabalhadores estabilidade no emprego, direitos previdenciários, saúde, educação, entre outros. Foi uma troca entre a “luta revolucionária” pela seguridade social. Essas ações ajudaram para o crescimento do capitalismo, que aumentou a taxa de crescimento econômica dos países em que ele fora instalado, ao mesmo tempo em que melhorou a condição de vida dos trabalhadores. Foi o Estado que assegurou as conquistas da classe operária, ao mesmo tempo em que era o centro dinâmico de acumulação do capital, modalidade de intervenção chamada de keynesianismo. 

Porém, segundo Antunes (1999), esse aumento de benefícios para o trabalhador fez com que a produção ficasse mais cara e diminuiu a taxa de lucro. O que fez com o que o fordismo-keynesianismo entrasse em uma recessão econômica generalizada. Para sair dessa crise, Marx (1984) sugeriu algumas contratendências, são elas: a elevação do grau de exploração do trabalho, a compressão do salário abaixo de seu valor, o barateamento dos elementos do capital constante, ter uma superpopulação relativa, a abertura comercial e o aumento do capital por ações. Fazendo uso de algumas contratendências citadas por Marx, o Toyotismo passa a liderar o mercado.

Conclusão

Conclui-se que o Fordismo foi de grande importância para o aumento da competitividades entre os países e organizações que o adotaram. Ele tornou possível expandir rapidamente a produção, reduzindo os custos unitários de fabricação, tornando possível atender a grande demanda reprimida existente nos países em desenvolvimento. Graças ao aumento da produtividade e tendo aumentando também o seu produto interno bruto, países como os Estados Unidos, a Inglaterra, a Alemanha e a França consolidaram suas posições como líderes econômicas no planeta.

“O passado serve para mostrar as nossas falhas e nos dar indicações para o progresso do futuro” (Ford, Henry)

Referências

Processo de fabricação do modelo Ford T (vídeo)


A motivação dentro de grandes empresas atuais



Nesta publicação apresentarei a importância da motivação e como grandes empresas fazem para manter seus funcionários felizes e, consequentemente, mais produtivos. Farei uma breve explicação das conclusões relacionadas à motivação que foram obtidas com a “Experiência de Hawthorne” e sobre a “Teoria dos Dois Fatores” de Frederick Herzberg. Em seguida, a partir de uma pesquisa biográfica, citarei alguns exemplos de como a motivação é praticada dentro de grandes empresas.


O que é motivação

A “Experiência de Hawthorne” foi um movimento contrário à abordagem clássica de gestão, buscava democratizar e humanizar a gestão aliada ao desenvolvimento das ciências humanas. Algumas conclusões da experiência chefiada por George Elton Mavo abordam questões relacionadas a motivação: que as pessoas são motivadas por necessidades de reconhecimento, aprovação social e participação; que a importância do conteúdo ou cargo influência na moral do trabalhador, tornando-o produtivo ou desmotivado e que elementos emocionais devem ser considerados dentro das organizações.

Frederick Herzberg, psicólogo americano influente na gestão empresarial, apresenta dois fatores que alteram o comportamento e o grau de satisfação dos funcionários de uma empresa: os fatores higiênicos e os motivacionais.

Os fatores higiênicos são aqueles relacionados às condições de trabalho do funcionário (salários, benefícios, política da empresa, regulamentos internos, oportunidades existentes, etc.). Esses fatores estão fora do controle dos funcionários e são de responsabilidade exclusiva da empresa e de seus respectivos administradores. Eles são importantes para evitar a insatisfação dos funcionários, porém não é o suficiente para mantê-los motivados de forma duradoura.

Os fatores motivacionais são aqueles que produzem efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em alto nível, envolve sentimentos de auto-realização, crescimento, reconhecimento profissional. Segundo o estudo a teoria de Herzberg as pessoas tem tipos ou estilos motivacionais diferentes. Existem aquelas que procuram motivação (auto-realização, crescimento, reconhecimento, etc.) e outras que procuram manutenção (pagamento, vantagens adicionais, segurança, condições de trabalho, etc.).


Como grandes empresas buscam a motivação de seus funcionários

A Cielo acredita que pessoas felizes no trabalho geram mais resultados, que quanto mais motivados os funcionários estiverem mais eles produzem. A empresa está desenvolvendo um projeto sobre a importância do colaborador no grupo, onde o relacionamento de gestores e colaboradores se dá como principal função, associando demais benefícios, como refeitório sempre disponível, ginástica laboral, eventos em datas comemorativas, gincanas anuais e festa de encerramento do ano que também serve para premiar os funcionários. Também desenvolve avaliações que destacam um colaborador mensalmente e um jornal informativo interno, para que servidores tenham acesso ao que está acontecendo em termos de pesquisas e trabalhos em andamento.

Na Philips os funcionários tem a opção de trabalhar em casa, sem escritórios individuais para os mesmos. O presidente da empresa acredita alcançar mais amizades, agilidade e trabalho em time. O programa Workplace Inovattion (WPI) evita barreiras hierárquicas dentro da empresa e estimula a criatividade e o bem estar. “O WPI reúne diversos projetos que proporcionam qualidade de vida e motivação aos nossos funcionários e posiciona a Philips como uma das companhias mais bem sucedida em gestão corporativa”, segundo Mercedes Belaustegui, diretora de RG da empresa para a América Latina. Por meio do programa de recrutamento interno da Flexform, a companhia permitiu que o um motoboy chegasse à diretoria da empresa. A Flexform possui um plano de carreira estrategicamente planejado que busca a ascensão daqueles que se destacam em suas funções dentro da empresa e buscam atender aos critérios técnicos exigidos qualificando-os. “Faça tudo pelos recursos humanos e eles farão todo o resto.” é o que resume a estratégia da empresa segundo Pascoal Lannoni, presidente da Flexform.

Luíza Helena, sócia e superintendente do Magazine Luíza explica como motiva sua equipe: "Existem três alicerces para a motivação de uma equipe -- coração, cabeça e bolso. Se um dos três faltar, o processo se rompe. Coração é a paixão pela empresa. Cabeça é poder participar, poder usar os próprios conhecimentos e ter a chance de adquirir novas competências. É a certeza de que seu trabalho trará desenvolvimento, o próprio e o da empresa. E bolso é o óbvio. O crescimento do negócio tem de ser acompanhado pelo crescimento de seus funcionários.”. A empresa acredita que para se ter qualidade requer pessoas alinhadas e comprometidas.

A Elektro busca derrubar vestígios estatais e procura despertar no empregado o conceito de protagonista. A diretoria da empresa encontra-se no mesmo andar que os demais e estagiários apresentam seus projetos em reuniões da diretoria. Durante o planejamento estratégico a empresa reúne seus funcionários para uma reunião na qual podem sugerir ideias para que profissionais da ponta possam enriquecer as diretrizes da empresa com sua visão de negócio. “A gente acredita que só se consegue mobilizar as pessoas se elas entendem o propósito do trabalho. E como fazê-las trabalhar melhor se não enxergam o propósito? Ou como fazê-las trabalhar melhor se elas não tem espaço para sugerir melhorias?”, diz Fabrícia Abreu, da Elektro.

Conclusão

A “Experiência de Hawthorne” mostrou a importância da produtividade em 1932, atualmente grande empresas comprovam a eficácia deste estilo de gestão. O bem-estar dos colaboradores influencia diretamente na produtividade da empresa, estreita relacionamento interpessoal, obtém menos gastos com doenças de trabalho, funcionários estimulados buscam aperfeiçoamento profissional fazendo com que a equipe tenha uma melhor formação profissional.

Anexos

Referências